segunda-feira, 1 de março de 2010 1 comentários

O funcionamento do radar

O radar é composto por uma antena transmissora receptora de sinais para Super Alta Freqüência (SHF), a transmissão é um pulso eletromagnético de alta potência, curto período e feixe muito estreito. Durante a propagação pelo espaço, o feixe se alarga em forma de cone, até atingir ao alvo que está sendo monitorado, sendo então refletido, e, retornando para a antena, que neste momento é receptora de sinais.

Como se sabe a velocidade de propagação do pulso, e pelo tempo de chegada do eco, pode-se facilmente calcular a distância do objeto. É possível também, saber se o alvo está se afastando, ou se aproximando da estação, isto se deve ao Efeito Doppler, isto é, pela defasagem de freqüência entre o sinal emitido e recebido.

Uso dos radares no trânsito

O uso dos radares no transito sempre e visto, mas será que os brasileiros obedecem?

Todo motorista conhece as leis e sabe os limites de velocidades que devem ser obedecidos, porém continuam a ultrapassar estes limites principalmente quando sabem que não existe nenhuma autoridade ou radar por perto. A impressão que dá é que as regras para impor um limite de velocidade só foram criadas para “encher a paciência” dos motoristas e não para protegê-los de acidentes e enfim dar-nos um trânsito mais democrático.

Autoridades em diversos países fazem uso da tecnologia dos radares para controlar a velocidade dos veiculos nas vias públicas,para esta finalidade existem basicamente dois tipos de radares, o primeiro e mais utilizado é o radar fixo, onde na via são instalados três sensores também chamados de laços detectores,formando um campo magnético.Estes sensores são ligados a um computador e a uma câmera que geralmente ficam alocados em um poste na lateral à pista.Quando o veiculo passa pelo primeiro sensor,o campo magnetico é interrompido até que o mesmo passe pelo segundo sensor,então o sistema automaticamente calcula a velocidade de acordo com este tempo de interrupção utilizando o efeito Doppler,se a velocidade do veículo for superior a permitida então uma imagem é capturada pela câmera e armazenada no computador,de maneira a servir como prova da infração, durante a noite as câmeras funcionam com um sistema infravermelho o qual permite uma boa visualização da placa e do veículo, mesmo com pouca luminosidade, sem que o infrator perceba que foi multado.

O segundo tipo de radar utilizado no transito é o movél,este por sua vez pode funcionar de duas formas, a primeira é um modelo italiano que utiliza dois feixes de laser e em função do tempo de interrupção dos feixes o computador dispara a câmera, caso a velocidade medida for superior a permitida,e a segunda é um modelo holandês que emite uma microonda oblíqua em um ângulo de 20 graus em relação a pista, o computador então calcula o tempo que a onda leva para fazer o percurso,e quando é interrompida calcula a velocidade do veiculo da mesma forma que os outros radares. Os dois modelos utilizam uma máquina fotográfica comum e filmes coloridos de 35 mm e 36 poses identicos ao que usamos no dia-a-dia.

Os radares movéis são capazes de monitorar até três faixas de trânsito ao mesmo tempo ,entretanto,não conseguem registrar a imagem de mais de um veiculo passando pelo ângulo de fiscalização no momento do disparo e durante a noite a câmera utiliza um flash para que a imagem do infrator seja capturada.

E Disso que eu estou falando

1 comentários:

Postar um comentário